segunda-feira, 30 de maio de 2011

Voltando ao normal

Caramba, sumi, né? Foi mal... Quem puder me acompanhar no facebook e no twitter, que são mais ágeis, não vai ficar tanto tempo sem notícias, porque consigo “aparecer” por lá com mais frequência. Quem não quer ter twitter, pode acompanhar aqui ao lado as minhas postagens.

Bem, estou de volta, com questões de Habilidades no Atendimento, matéria específica para o Banco do Brasil. É uma ótima oportunidade de direcionar melhor o estudo e avaliar o conhecimento. Bom treino!

A propósito, a coluna da semana no G1 é exatamente sobre o estudo para a área de bancos e falamos detalhadamente sobre o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco Central. Clique >>aqui para ler.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Concurso público é democrático

         

Que os concursos públicos são uma forma bastante democrática de acesso a uma vida melhor, com bom salário, segurança e condições de planejar o futuro, isso todo mundo sabe. Mas talvez escape a alguns os diversos aspectos em que a coisa se dá.

O ponto de vista mais óbvio é o da possibilidade de concorrerem pessoas de classes sociais, sexos, origens, estado civil, idades e outras características diferentes em absoluta igualdade de condições, dependendo apenas do seu desempenho na hora da prova.

Mas há outro fato que sempre me chamou bastante a atenção: não há data limite para ser aprovado. Isto significa que cada concurseiro pode se preparar no tempo que for possível, dentro das suas condições de vida. Então, cada um vai trilhar a sua maratona de acordo com o seu ritmo pessoal, que é definido por: disponibilidade maior ou menor de tempo para estudar, possibilidade ou não de ingressar num curso preparatório, dificuldades ou facilidades diante de determinadas matérias, existência ou não de hábito de estudo, entre outras. Assim, nosso atleta tem a chance de intensificar aos poucos sua preparação, sedimentando e aprofundando os conteúdos, amadurecendo a estratégia de prova, até a vitória final, que acontecerá quando ele estiver pronto. Por isso, acho que não vale a pena comparar-se com colegas de empreitada. Afinal, cada um tem a sua história e um diferente conjunto de fatores que interferem na caminhada.

Foi isso o que permitiu que eu, mulher, com certa idade, divorciada, quatro filhos, sem estudar há mais de dez anos e sérias dificuldades nas matérias exatas, ainda assim pudesse ser aprovada, após três anos, num concurso da área fiscal na cidade do Rio de Janeiro. Tenho amigos que passaram com menos tempo de estudo. Outros, que levaram mais ainda. Mas, todos os que seguiram estudando, são hoje servidores públicos. Cada um conquistou a vaga a seu tempo.

Mesmo em termos geográficos, o acesso aos concursos é hoje muito mais democrático. Há alguns anos, havia acentuada predominância dos grandes centros. Notadamente, Rio de Janeiro – por ter sido capital do país e ainda contar com muitos órgãos da Administração Pública, onde se construiu uma tradição de serviço público, e Brasília – por ser hoje a capital administrativa – apresentavam a maior concentração de candidatos bem preparados. Em outros pontos do país pouco se pensava em concurso como possibilidade de emprego. São Paulo, mesmo como grande centro, tem tradição de oferta de postos de trabalho na indústria e nas fábricas, e isso afastava um pouco o concurso público das perspectivas do cidadão.

O que vemos hoje é um interesse crescente por esse mercado. Concurso público está na ordem do dia em jornais, rádios, tvs, internet, sites de notícias. Passou a fazer parte da vida das pessoas. Todo mundo conhece alguém que é servidor ou está-se preparando para. A maioria das pessoas já pensou na possibilidade de se candidatar e deseja informações mais detalhadas. Isso criou um segmento na economia bastante rentável, inclusive. São cursos, editoras especializadas, feiras, que movimentam o mercado e empregam muita gente, não diretamente no serviço público, mas em razão dos concursos.

Acompanhando esse aumento da visibilidade dos concursos vem a tecnologia, trazendo o ensino à distância – seja via internet ou satélite – permitindo que pessoas nos mais distantes pontos do país tenham acesso aos mesmos professores que os candidatos de uma grande cidade. Cada opção oferece vantagens e desvantagens e a escolha deve ser feita conforme o perfil do concurseiro. A internet talvez seja um pouco fria, em razão de o aluno estudar sozinho em casa, sem compartilhar o dia a dia de outros concurseiros (apesar de que também temos fóruns de discussão, que minimizam esse isolamento). Por outro lado, pode-se assistir às aulas no horário mais conveniente para o aluno e não há despesas com transporte, nem gasto de tempo com trânsito e engarrafamentos. Já o ensino via satélite, utilizado por cursos que se multiplicam em franquias pelo país, oferece a vantagem da qualidade da informação de professores experientes localizados em tradicionais pólos de concurso, aliada à convivência em salas de aula, onde a troca de experiências permite que o aluno sinta-se parte de um grupo que tem o mesmo projeto de vida. Isso suaviza um pouco as dificuldades, que são comuns a todos, e potencializa os ganhos.

Atualmente, temos ainda opções gratuitas em sites e blogs especializados que, além de orientações, muitas vezes oferecem aulas sobre diversos conteúdos e questões para treino.

Bons tempos esses, em que existem oportunidades de qualidade, com possibilidades para todos, o que garante efetivamente a democracia no acesso aos concursos públicos.

Aproveite, então, e construa o seu modelo de preparação. Encontre o seu jeito de caminhar para a vitória!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Curtinhas


  • A coluna da semana no G1 é sobre o concurso da Dataprev. São muitas vagas (1.890 geral + 117 PNE) para todo o Brasil. Todos os cargos são de nível superior. Alguns exigem graduação, outros aceitam tecnólogo. Clique >> aqui para ver os detalhes.



Beijos!

domingo, 8 de maio de 2011

Ser mãe



Ser mãe é tarefa inalienável e imprescritível. Árdua missão, por conta do tamanho da empreitada  -se a queremos levar a cabo a contento-, e pelos riscos que envolve.

Erramos quando protegemos demais, quando cuidamos de menos. Quando colocamos os filhos antes da gente; em outros momentos, quando não o fazemos.

Que possamos ter a clareza de nunca tentar formatá-los, nem compará-los a ninguém.

Que possamos ser o apoio seguro quando eles precisarem, e que tenhamos a sabedoria de ficar na arquibancada assistindo ao seu caminhar, quando isso for o indicado. Mas que possamos nos perdoar quando confundirmos tudo e fizermos exatamente o contrário.

Que tenhamos coragem de olhar nos seus olhos e perceber como eles estão, de verdade. Que tenhamos sabedoria para ouvir suas queixas e entender que são apenas pedidos. Humildade para reconhecer quando damos alguma mancada, e serenidade para corrigi-la ou, simplesmente, pedir desculpas. Mas que tenhamos a firmeza necessária para ensinar o respeito e a compaixão. E que o façamos com atitudes diárias e não com sermões.

Difícil tempero esse, de saber onde e quando interferir. Por vezes o mais adequado é somente olhar, rezar para que tudo dê certo, e permanecer na retaguarda, caso algo saia errado. E nunca, nunca, nunca dizer: “eu avisei!”. Apenas estar ali, solidária, e aguardar o próximo passo.

Mas, como estar sempre “ali”, se por vezes não estamos nem “aqui”? Não percebemos coisas que nos acontecem e nem fazemos o que deveria ser feito. Claro, estamos também em construção. Assim, falhamos; muito mais do que gostaríamos, mais do que deveríamos. É uma longa estrada para todos: para nós mães, para os nossos filhos, para as nossas mães.

Eu gostaria muito de saber antes, desde o início, coisas que somente agora aprendi. Gostaria de ter acertado mais e errado menos com meus filhos. Comigo também. Ainda bem que existe o perdão. Eu tento me perdoar pelo que fiz demais e de menos com os meus filhos. Perdoo também a minha mãe em suas falhas. Porque precisamos estar livres para construir cada novo momento.  E quero vivê-los com alegria. Porque não há nada mais prazeroso do que observar nossos filhos, em todas as idades, caminhando pela vida.

Parabéns a todas as mães, que mesmo sabendo que vão errar muitas vezes, buscam fazer o melhor a cada dia. Parabéns pela sua coragem, pela dedicação. E que o dia de hoje seja harmonioso e alegre.

Parabéns especiais às mães concurseiras, que rasgam o coração todos os dias quando se afastam dos filhos para seguirem na luta de conquistar uma vida melhor. Suas ausências serão perdoadas, alguma impaciência também. Afinal, vocês são concurseiras e merecem toda a nossa admiração.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Novidades!

Olá!

Hoje quero agradecer a vocês, leitores, o primeiro fruto do meu blog: acabamos de receber a chancela da Folha Dirigida, veículo dos mais respeitados no mercado de concurso público. Junto com isso, a Folha vai disponibilizar conteúdos exclusivos, gratuitamente, para auxiliar a preparação de vocês. Adorei! E o espaço aqui é livre pra comentar e sugerir outros conteúdos.

Eu fiquei muito feliz com o convite. A Folha participou da minha maratona desde o primeiro momento. Foi onde busquei as primeiras informações quando decidi estudar para concurso. E agora, acessando a Folha Online, descobri a enormidade de recursos que são oferecidos, a baixo custo, para apoiar mesmo os concurseiros. Mas acho que muita gente desconhece. É motivo de alegria poder ser parceira deles numa empreitada de ajudar tanta gente que vive o delicado momento de lutar por uma vida nova.

Então, aproveitem! E contem para os amigos. Vamos democratizar o conhecimento, porque cada um será aprovado quando estiver pronto. A troca de informações importantes cria uma rede do bem, que termina ajudando todo mundo.

Beijo especial e ótimos estudos!       

domingo, 1 de maio de 2011

Cicatrizes de coragem

Um momento delicado da preparação para concursos públicos é quando não há um edital publicado. Pode acontecer por conta de uma reprovação que nos surpreenda no meio do caminho – o jeito é retomar a preparação e aguardar a próxima oportunidade. Acontece também quando iniciamos o estudo com antecedência e ficamos aguardando a publicação de um bom edital para a área escolhida.

Nas duas situações encontramos o mesmo panorama: precisamos encontrar motivação para seguir no estudo, dia após dia. O que dificulta é o fato de que o concurseiro precisa investir tempo que não tem, dinheiro que não tem, para conquistar algo que, naquele momento, ainda não consegue visualizar.

A questão é que esse é um tempo de extrema importância se queremos estar na frente quando o edital for efetivamente publicado. Quando a mídia divulga as notícias de um concurso, com salários estampados em letras enormes, uma multidão se anima e corre para estudar. É aí que fica clara a vantagem de quem teve disciplina e manteve uma rotina de estudos antecipadamente. Quando vem o edital, basta fazer os ajustes necessários quanto ao que houver de surpresas e dar continuidade à manutenção do conteúdo que já estava sendo estudado e que já estará bem sedimentado. A diferença na qualidade e consistência de conhecimento desses concurseiros fica evidente na hora da prova. O conhecimento muito novo é volátil, temos mais dificuldade de manusear as informações ao nos depararmos com as questões. A matéria estudada com antecedência permite maior segurança na análise das questões. Isso permite uma serenidade importante na resolução da prova. É a maturidade de quem vem caminhando há tempos e sabe o que o espera.

O contrário – paralisar a rotina de estudos quando não há edital -, causa um efeito muito ruim. Assemelha-se à subida de uma duna de areia: quando paramos de subir, não permanecemos no mesmo lugar; escorregamos lentamente morro abaixo. O que é um dano gravíssimo para quem está na maratona dos concursos públicos, porque perdemos posições na fila e ficamos mais longe da vaga. O conhecimento precisa ser constantemente exercitado para não cair no esquecimento. Exemplo disso é quando aprendemos uma segunda língua, mas não a exercitamos regularmente. Com o tempo, vamos esquecendo o que em outro momento foi tão natural.

Então, como resolver o impasse? Em primeiro lugar, lembrar que, mais cedo ou mais tarde, virá o edital. Naquela hora, nos arrependeremos amargamente pelo tempo perdido. E o tempo escoa rapidamente. Quando percebermos, meses inteiros poderão ter passado sem que nada fizéssemos em favor do nosso projeto. Outro fato importante a lembrar é o que será a vida depois da aprovação: o que conquistaremos, como será o nosso dia a dia. Buscar materializar com mais clareza o futuro desejado ajuda a motivar. E, a providência prática mais eficaz é fazer o planejamento de horários e matérias a serem estudados. Traga o problema para o “seu campo de atuação”: defina dia, hora e matéria para sair da inércia. Defina o treino e comece. Esqueceu como? Veja >>aqui.

O caminho a ser trilhado até a vaga é bastante árduo e pode apresentar sérias dificuldades. É assim com a maioria dos concurseiros. Cada um tem a sua história e precisará ser firme para superar as pedras que surgirem.

Mas a aprovação é um fato e somente uma questão de tempo para quem faz o trabalho necessário. Depois de romper a faixa de chegada e ocupar seu lugar de servidor público, dificuldades e possíveis reprovações serão apenas cicatrizes das batalhas travadas e da coragem de ter seguido até a vitória. Todos os dias da vida serão dia de comemorar.

Então, faça o melhor que puder a cada dia e aguarde os resultados. Eles virão.